As recentes enchentes no Rio Grande do Sul têm desencadeado uma série de operações de resgate de animais afetados pelas inundações. Entre essas histórias de resiliência e solidariedade, destaca-se o emocionante resgate do cavalo Caramelo, que permaneceu quatro dias ilhado sobre o telhado de uma casa em Canoas. O Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo protagonizou a operação que sensibilizou as redes sociais, refletindo o engajamento da comunidade diante da tragédia.
O Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD) relata que mais de 2 mil animais foram resgatados desde o início das enchentes, evidenciando a dimensão do desafio enfrentado pelas equipes de resgate. Além do cavalo Caramelo, uma variedade de animais, incluindo cachorros, gatos, galinhas e porcos, foram retirados das áreas alagadas, destacando a complexidade logística das operações.
Após o resgate, os animais passam por uma triagem inicial, devido aos longos períodos de jejum e ao risco de hipotermia. O GRAD destaca a importância da organização pós-resgate em cenários de desastres, visando garantir que os animais sejam abrigados ou entregues às suas famílias.
Contudo, as operações de resgate enfrentam desafios significativos, como relatado pela médica veterinária Carla Sássi e pela ativista Luisa Mell. Encontrar soluções logísticas para resgatar animais presos em áreas inundadas é crucial, como no caso do cavalo Caramelo ilhado em Canoas, cujo resgate exigia uma aeronave capaz de suportar seu peso.
A solidariedade da comunidade tem sido fundamental para superar esses obstáculos, com voluntários se unindo para ajudar os animais afetados. O GRAD destaca a necessidade de doações para oferecer melhores condições aos animais resgatados, incluindo casinhas, caminhas e medicações antipulga.
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