O prefeito de Niterói, Axel Grael, sancionou hoje a Lei “Niterói Cuida de Quem Cuida”, que estabelece a Política Municipal de Atenção à Mãe Atípica. A nova legislação visa oferecer suporte a mulheres com filhos que possuam necessidades específicas, abrangendo deficiências, síndromes, transtornos, doenças raras, TDAH, dislexia, entre outras condições.
Objetivos da Nova Lei
A Lei "Niterói Cuida de Quem Cuida" busca:
Melhorar a qualidade de vida das mães atípicas em dimensões emocionais, físicas, culturais, sociais e familiares.
Estimular a ampliação de políticas públicas para proteger a saúde mental materna, oferecendo acesso a serviços psicológicos, terapêuticos e assistenciais.
Desenvolver ações de bem-estar e autocuidado para prevenir e reduzir sintomas de transtornos psíquicos comuns em situações diárias.
O prefeito Axel Grael destacou a importância da nova lei para as mães atípicas, mencionando que a iniciativa faz parte de uma estratégia da Secretaria de Saúde para cuidar de quem cuida. “Essa é uma iniciativa que já estava no radar da Secretaria de Saúde e agora a gente vai avançar ainda mais. Foi muito positiva a conversa com as mães porque elas trouxeram demandas importantes”, afirmou Axel Grael.
Próximos Passos
Anamaria Schneider, secretária municipal de Saúde, anunciou a formação de um grupo de trabalho para ouvir as demandas das mães atípicas e definir um plano de ações específico. “Nós agora vamos sentar e elaborar com elas, um plano de cuidado. O grupo de trabalho é para ouvirmos as mães, ver o que trazem para a gente elaborar um plano de ação”, explicou Anamaria Schneider.
Consolidação da Rede de Atenção
Pedro Lima, diretor-geral da Fundação Estatal de Saúde de Niterói (FeSaúde), ressaltou a importância da nova lei para fortalecer a rede de atenção às mães atípicas. “Essa preocupação com as mães atípicas vai fazer a gente fortalecer as nossas equipes e expandir as nossas ações”, afirmou Pedro Lima.
Impacto na Comunidade
Marcela Siqueira, professora de Educação Física e mãe atípica, expressou expectativas positivas em relação à nova lei. “A expectativa é muito boa. Sou mãe atípica e preciso de uma rede de apoio. Mas também quero ajudar outras mulheres nesta situação a terem melhores condições de vida. É preciso cuidar bem da mãe atípica para que ela consiga cuidar bem do filho”, concluiu Marcela Siqueira.
Foto: Bruno Eduardo Alves
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