Organização criminosa planejou ações contra líderes eleitos e um ministro do STF

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Contragolpe, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que planejava um golpe de Estado no Brasil. A investigação revelou que os envolvidos elaboraram um plano detalhado, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, com ações previstas para dezembro de 2022.
Os investigados planejaram executar os candidatos eleitos à Presidência e Vice-Presidência da República, além de prender e executar um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para controlar os conflitos gerados pelas ações.
Investigação aponta alto nível técnico
Segundo a Polícia Federal, os suspeitos possuem treinamento técnico-militar avançado, com formação em Forças Especiais. O planejamento incluiu o uso de recursos humanos e bélicos para a execução das ações.
Os mandatos foram cumpridos nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal, com o apoio do Exército Brasileiro. Cinco pessoas foram presas preventivamente, e outras 15 estão sujeitas a medidas cautelares, como entrega de passaportes e suspensão de funções públicas.
Crimes investigados
Os fatos apurados configuram, em tese, os crimes de:
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Golpe de Estado;
Organização criminosa.
As investigações continuam para revelar o envolvimento dos suspeitos e prevenir outros atos ilícitos.
*Em apuração
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