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Ministro da Educação defende regulamentação das plataformas digitais


Ministro da Educação, Camilo Santana, defende regulamentação das plataformas digitais. Foto Agência Brasil


O Ministro da Educação, Camilo Santana, acredita que é fundamental regulamentar as plataformas digitais no Brasil. O PL das Fake News é um projeto de lei que será votado em plenário no Congresso Nacional para estabelecer regras de transparência para as empresas responsáveis pelas redes sociais e serviços de mensagens privadas.


Durante o 1º Seminário Internacional Sobre Segurança e Proteção no Ambiente Escolar, também aberto por Santana nesta terça-feira (30) em Brasília, o ministro reforçou a necessidade de se criar mecanismos para regular, punir e controlar as redes sociais que estimulam o fascismo, a intolerância, o ódio, o medo e o armamento.


De acordo com o ministro vários países estão discutindo os limites e a responsabilidade das empresas de tecnologia donas das redes sociais que conectam pessoas, empresas e governos em praticamento todo o mundo.


“O enfrentamento à violência nas escolas se faz com inteligência e com investigação nas redes sociais, mas também com a aprovação, pelo Congresso Nacional, de uma lei que possa regulamentar as plataformas digitais no país”, afirmou Santana.


É preciso ficar atento para os fortes impactos das plataformas digitais na vida cotididiana. Especialistas tem alertado para os riscos provocados pelo uso das redes sociais e para o que eles denominam como vício comportamental, aquele que não envolve o consumo de algum tipo de substância, e sua relação com a internet. Para os pesquisadores, o uso de dispositivos digitais causa esse tipo de vício e isso pode ser fortemente impulsionado pelas redes sociais.


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou do seminário e destacou que “é preciso dialogar com a juventude”, reconhecendo nos jovens o papel protagonista que desenvolvem. Segundo ela, para enfrentar o problema da violência nas escolas, são necessárias ações preventivas que envolvam esporte, cultura, saúde e capacitação de docentes e gestores escolares.


Para Nísia, é fundamental entender o que acontece na sociedade atual para lutar contra a desinformação e o discurso de ódio no ambiente virtual. “Há questões que se passam dentro do ambiente escolar, mas também existem as conexões que podem estimular comportamentos violentos”, concluiu.


Da redação, com Agência Brasil

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