O governo federal mobilizou a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem criminosa das queimadas que atingiram o estado de São Paulo nesta semana. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, confirmou a ação neste domingo (25) e ressaltou que o governo trabalha com a hipótese de uma ação criminosa, semelhante ao "dia do fogo" ocorrido em 2019, quando criminosos atearam fogo em diversas propriedades rurais.
Mobilização contra as queimadas
A situação das queimadas foi acompanhada em tempo real pela ministra Marina Silva, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades, na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), em Brasília. De acordo com a ministra, o cenário atual é alarmante, com diversas frentes de incêndio surgindo em vários municípios de São Paulo em um curto período de tempo, reforçando a suspeita de uma ação coordenada.
Além da atuação da PF, o governo federal mobilizou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e helicópteros das Forças Armadas para auxiliar no combate às chamas.
Investigações e suspeitas
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, confirmou que 31 inquéritos estão em andamento para apurar incêndios criminosos na Amazônia, 20 no Pantanal e dois em São Paulo. As imagens de satélite estão sendo analisadas para identificar a origem dos focos de calor.
Fumaça atinge outras regiões
A fumaça gerada pelas queimadas em São Paulo e em outras regiões do país tem sido carregada por ventos para áreas centrais, afetando cidades como Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. Brigadistas e aeronaves estão em ação para conter as chamas e minimizar os danos.
Mobilização nacional
O governo federal reforçou a mobilização de brigadistas para o combate aos incêndios florestais em 2023, com um número recorde de 1,4 mil profissionais na Amazônia e 800 no Pantanal. A ação faz parte do esforço para controlar os focos de incêndio e evitar maiores danos ambientais e econômicos.
Com informações da Agência Brasil
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