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Apagão da Enel é tema de debate no RT Notícia

Programa Capital Político vai abordar a crise no fornecimento elétrica no Rio e São Paulo



Para entender o histórico da empresa distribuidora de energia elétrica, a Enel sucedeu a Ampla que por sua vez resultou da privatização da Cerj (Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro) , empresa pública responsável pelos serviços de fornecimento de energia elétrica no antigo Estado do Rio.


Em outubro de 2021, a Enel transferiu suas instalações de Niterói para o Rio de Janeiro, deixando vazio o moderno prédio vizinho ao Reserva Cultural, em São Domingos.



A distribuidora atende cerca de 3,1 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, envolvendo uma população estimada de 6,9 milhões de habitantes.


Nos últimos anos, são constantes as reclamações em relação aos serviços prestados pela empresa. De acordo com o site Reclame Aqui nos últimos 3 anos foram registradas 20 mil 731 reclamações de usuários.


Para o advogado Luciano Tolla, "a privatização é que trouxe os problemas que nós vivemos até hoje. A lucratividade dessas empresas é uma coisa fora da razoabilidade". Segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, a Enel arrecadou só em 2020, mais de 3 bilhões só de lucro. Não há investimento em melhorias e as contratações são todas terceirizadas precariamente.


Cobranças indevidas


As contas pagas pelo consumidor também não são claras, sem justificativas convincentes, essas cobranças dão um salto, principalmente em comunidades com alegação de fraudes e gatos. O advogado já ajuizou inúmeras ações contra a empresa e mediante a determinação judicial de algumas vistorias ficou caracterizado que não existia fraude em hipótese alguma


Investimento na rede


Em Niterói a localidade que mais cresce é a Região Oceânica. Nos últimos 20 anos, o número de moradias, a densidade populacional, mais que quadruplicou com uma rede instalada anterior à época da Cerj. Neste período, a Enel não investiu em cabeamento, transformadores e profissionais para fazer a manutenção.


Em decorrência da falta de investimentos, qualquer ventania, por menor que seja, são transtornos causados à população, de modo geral, com a interrupção do fornecimento.


O mais grave, segundo Luciano, é que com poucas equipes para atender Niterói, Maricá e adjacências, os consertos dependendo das avarias, podem levar de 24h a 48h para serem realizados.


Com os problemas registrados no Rio de Janeiro e São Paulo, a proposta de cassação da concessão tem norteado os debates sobre a qualidade dos serviços públicos.


O fato é que a precariedade dos serviços tem gerado inúmeros protestos, tanto é assim que o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Defesa do Consumidor, está oficiando a Enel para se posicionar e tomar providências, passível inclusive de multas.


Nesta quinta-feira (09), às 11h, o Capital Político vai debater a crise da Enel e seus desdobramentos com o ex-prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, o professor Filinto Branco e o advogado Luciano Tolla. A apresentação do Capital Político é dos jornalistas Márcio Kerbel e Pablo Rossken com coordenação de produção do jornalista Rudá Lemos.


Assista o Capital Político pelo Youtube do RT Notícia no link: https://bit.ly/3QOlgtc

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