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A arte como legado


Carlos Lyra. Foto: Instagram


Aos poucos, uma geração se despede da vida, deixando um legado para as gerações seguintes como referência de nossa identidade cultural. Quando se perde artistas da estatura de uma Gal Costa, Erasmo Carlos, Rita Lee e agora Carlinhos Lyra, vemos o quanto suas canções serviram de trilha sonora em nossas vidas construindo gostos e preferências que norteiam nossa existência.


Ninguém fica imune quando se assiste a um bom filme ou peça de teatro, visita uma exposição de arte ou escuta as canções que marcaram época. São repertórios que se somam ao longo do tempo e nos oferecem um sabor de reconhecimento do que nos faz bem.


Imortalizado na Bossa Nova que ajudou a criar, Carlos Lyra foi além criando trilhas sonoras para o teatro e cinema. Sua inquietação criativa não cabia em um único movimento e sua arte provocava descobertas e despertava consciências em tempos de repressão.


Quando morre um artista, fica a tristeza de saber que não haverá um novo disco, filme ou obra de arte produzida por ele. Quantas novas obras Gonzaguinha poderia ter nos deixado se não morresse tão cedo? Cazuza e Renato Russo teriam criado novos clássicos, caso estivessem entre nós até hoje? Difícil imaginar, mas saber que suas criações continuam influenciando gerações não deixa de ser um alento, pois novos poetas continuam a surgir por aí. Que a arte e a genialidade de nossos artistas sigam inspirando novos e inventivos talentos.


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